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17 março 2016

Tecnologia "ressuscitou" Paul Walker em Velozes e Furiosos 7


O ator morreu em novembro de 2013 em um trágico acidente de carro na Califórnia.
Apesar da dificuldade de perder um dos seus protagonistas, o diretor de Velozes e Furiosos 7 resolveu não abandonar as gravaçes e recorreu a muita tecnologia para (ressucitar) o personagem e finalizar o filme. A tecnologia para recriar imagens por computação gráfica já é usada no cinema há mais de 20 anos. Em 1994, no filme (O Corvo), foi possível devolver à vida o ator Brandob Lee, filho de Bruce Lee, que morreu em meio às filmagens. Em 2000, a mesma tragédia aconteceu com o ator Oliver Reed, em Gladiator. Inclusive novelas brasileiras já usaram a técnica para envelhecer um ator e transformar outro em um surfista profissional mesmo sem ele ser muito bom em cima da prancha. A diferença é que a tecnologia da computação gráfica evoluiu bastante e hoje é praticamente impossível separar as cenas reais daquelas geradas pelo computador. O resultado consegue ser extremamente próximo da realidade Para cenas com enquadramentos mais abertos quando não era possível identificar o rosto com detalhes, os produtores usaram dois irmãos do ator falecido como dublês. Cenas inéditas de filmes anteriores da franquia Velozes e Furiosos em que Paul Walker aparecia também foram usadas. Mas o maior desafio foram nas cenas mais próximas em que o personagem de Walker pode ser bem identificado. Para as cenas que incluíam o rosto do ator em destaque, as mais modernas técnicas de animação reconstruíram as expressões de Paul Walker e fizeram os movimentos do rosto se encaixarem no rosto do dublê; tudo em mínimos detalhes. O mais provável é que se tenha usado um modelo 3D do rosto do ator. Um scanner tridimensional ou um sistema de câmeras é capaz de criar com perfeição o modelo, isso é bastante comum em filmes de ação, nos quais é normal ter que substituir o rosto do dublê pelo de um ator em cenas mais arriscadas. Além de ser extremamente trabalhoso é graças à riqueza de detalhes para chegar mais próximo do real, o uso da computação gráfica, bastante caro; isso graças ao tempo que é necessário para finalizar o trabalho. No final das contas, após a morte de Walker, o orçamento de Velozes e Furiosos 7 aumentou em 50 milhões de dólares (quase 160 milhões de reais). A tecnologia é responsável inclusive por reproduzir a voz do ator. Com técnicas de gravação e edição de áudio, o resultado também é muito próximo da realidade. Tão bom quanto as imagens criadas por computação gráfica; é possível praticamente imitar a voz idêntica à do personagem. O resultado é mesmo surpreendente. E, deste marco adiante, não é difícil que, em breve, tenhamos nos cinema filmes inteiros e inéditos com atores já falecidos. Já pensou, trazer James Dean, Marlon Brando e Marylin Monroe de volta para as telas?! A tecnologia permite.

veja vídeo abaixo.


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