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03 julho 2016

Racismo, muro pichado e escola muda de nome


A Arquitetura da Discriminação. Resumindo, darwinismo social e eugenia.
A imagem acima comove, por dois motivos. O primeiro é quanto ao tipo de educação — formação emocional e psíquica às crianças —, o segundo motivo é que negro ainda é considerado subproduto humano, ou pior.

O caso aconteceu em São Paulo quando a Escola Municipal de Educação Infantil Guia Lopes resolveu aplicar História e Cultura Africana e Afro-brasileira. A inciativa, muito bem-vinda ao país "Deus é brasileiro" não agradou aos defensores "corrente e chicote no lombo"; picharam o muro com “vamos cuidar do futuro de nossas crianças brancas”. Os habilidosos professores resolveram fazer campanhas educativa e, mais eficientemente contra os defensores "corrente e chicote no lombo", criar abaixo-assinado para mudar o nome da escola, para EMEI Nelson Mandela.
Mandela representa, mundialmente, a luta contra o racismo e preconceito aos afrodescendentes. Enquanto preso, inspirou igualdade universal com sua postura antiviolência. Liberto, continuou com sua missão humanizada entre afrodescendentes brancos e negros. Mandela escreveu a Carta da Liberdade cujo espírito era a fraternidade entre todos o seres humanos, indiferente de cor e etnia.
29 de junho de 2016, data histórica dos alunos, professores e demais humanistas:
"Art. 1º Fica alterada a denominação da EMEI Guia Lopes, localizada na Avenida Professor Celestino Bourroul, 358, Bairro do Limão, para EMEI Nelson Mandela".


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