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22 outubro 2017

ATÉ QUE PONTO VALE A PENA LUTAR?



Haveremos de crer não haver exagero nenhum ao concluirmos com portfólios que as batalhas do ser humano se iniciam antes mesmo de sua fecundação no óvulo, se constituindo num ato de luta acirrada entre os mais espertos espermatozoides, sem arrodeios, é o que diz a ciência biológica.


Não muito depois, após o decorrer da gestação a briga é com a bruta atmosfera, tão logo se desligam os laços umbilicais. Gritos de dor e o cheiro incontido dos recém nascidos, bem exprimem suas revoltas no choque com os pesados gases do espaço sideral na divina natureza. Daí em frente não lhes faltam (ao ser humano), desafios, ora são as doenças, endemias angustiantes, outrora o próprio convívio em grupos e família, haja desavenças de toda a sorte. Mesmo no campo dos negócios, nas idéias, nas artes, na política, os embates são constantes. Assim que carecemos de muita força, inteligência e vitalidade para superarmos estas desavenças do cotidiano, a que possam galgar merecidos espaços menos entrincheirados e embaraçosos, e mais, portanto harmoniosos.

Só haveremos de lamentar neste inexorável universo, que em vias de regra, as conquistas nos levam a subir às cabeças, por sermos escravos egocentrismo exacerbado, pois que não nos contentamos somente com os lisongeios diante das vitórias, queremos ostentar o poder de fogo mesmo quando nossas simples opiniões se sobrepõe aos de nossos oponentes, perdemos a mansidão, já se manifesta o orgulho, a prepotência e o ardor da ostentação, pondo em risco os direitos individuais do próximo. Nas lutas marciais, até mesmo no tatame ou em qualquer modalidade esportiva a vitória nos acoberta.

Assim o ideal seria que os galardões das conquistas somente nos vigorassem para motivar novos embates dentro da disciplina e com o respeito sem engrandecimento. Vejam só, no campo sócio político o que as pelejas sufocantes nos reservam em termos ate vergonhosos; da conspiração, do oportunismo, da corrupção, em fim, é salve-se tão somente quem tiver fôlego para se degladear com sortida opulência e destreza.

O mais estarrecedor é que esta é a mesma filosofia das grandes potências mundiais com o penhor de destrutiva mobilidade e tão abrangente. Afinal são mais de bilhões de (07) bilhões de indivíduos a expensa desta arbitrariedade. Se não vejamos o que possa acontecer entre a Coréia do Norte e os Estados Unidos a espelhar esta ganância do poder.

Ainda bem que nosso supremo Criador nos dá o cobertor de acordo com a intensidade de frio. E salve-se quem melhor puder se embrulhar.

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