O Presidente do Sindicato dos Empregados dos
Postos, Serviços, Combustíveis e Derivados – SINPOSPETRO-RO, Josafá Almeida
Machado, resolveu tornar público uma série de ações, que, segundo ele, estão
sendo financiadas pelos “patrões dos combustíveis” – ou donos de postos de
combustíveis, contra a entidade, através do Sindicato do Comércio Varejista de
Derivados de Petróleo no Estado de Rondônia-SINDIPETRO (PATRONAL).
Num informativo distribuído esta semana à
categoria, com o título “Sinpospetro não é do sindicato patronal! ” Josafá cita
diversas investidas já realizadas contra o sindicato dos trabalhadores,
inclusive a tentativa de criação de outra “entidade dos frentistas” junto ao
Ministério do Trabalho. Tudo aqui em Rondônia acontecia dentro da normalidade.
“Essas
tentativas frustradas de intervir no SINPOSPETRO/RO não são de agora. Começou
em 2009. Em 2015, os patrões dos combustíveis de São Paulo enviaram para
Rondônia um certo AGEU, com a única missão de emplacar uma “Federação Nacional
– FENESPOSPETRO”, no Ministério do Trabalho aqui em Rondônia”, cita ele no
informativo, que também acontece um fato idêntico.
A investida não deu certo porque a Justiça do
Trabalho reconheceu o trabalho de 30 anos do Sindicato dos Trabalhadores no
Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo além da ilegalidade de criação de
um segundo sindicato para a mesma base sindical. “Não satisfeitos pelo
indeferimento da FENESPOSPETRO pelo Tribunal Regional Regional do Trabalho 14ª
Região, os patrões dos combustíveis querem agora criar o SINPOSPETRORON”,
denunciou o sindicalista.
AGEU
No relato feito à categoria, o sindicalista fala
sobre a existência de um “infiltrado” de nome Ageu, que chegou a ser
apresentado pelos patrões na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho
em Rondônia, como representante dos trabalhadores. “Logo o plano foi descoberto
e o tal Ageu foi colocado para correr”, citou o sindicalista ao ressaltar que
os patrões têm cooptado gente da própria categoria dos trabalhadores para trair
os companheiros de luta.
“Infelizmente, temos que vir a público
manifestar nosso repúdio pela atitude infeliz do membro da categoria Paulo
Roberto, que durante um vídeo compartilhado no grupo dos frentistas, no
WattsApp, denegriu, inadvertidamente, a imagem do companheiro Amaral,
esquecendo-se de toda uma vida dedicada ao sindicalismo pelo companheiro de
lutas que sempre esteve lutado pela causa da categoria”, diz ele no
informativo.
Segundo Josafá, os patrões querem se apoderar do
sindicato por pura mesquinhez, uma vez que não querem pagar os direitos dos
trabalhadores que atuam nos postos de combustíveis como periculosidade,
penosidade e insalubridade. “Todos sabemos dos efeitos nocivos que os
combustíveis trazem para o corpo humano após muitos anos de exposição aos derivados
do petróleo. Os patrões querem pagar apenas o salário mínimo R$ 954,00, sem
reconhecer os malefícios trazidos à saúde dos empregados”, denunciou.
Josafá faz um apelo às Autoridades constituídas
para que investiguem esses crimes contra a Organização do Trabalho.
Ao repudiar a ação dos patrões e a traição de
companheiros, Josafá disse que o sindicato não desistirá de lutar pela
valorização dos trabalhadores da categoria e finalizou: “OS PATRÕES ESTÃO
CRIANDO DIFICULDADES NA SOLUÇÃO’.
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