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26 maio 2022

PERFEITA SINTONIA ENTRE OS PODERES PODE CONSOLIDAR NOSSA DEMOCRACIA


 

Não seja por tanto pelos arrepios de normas pétreas, ou mesmo descumprimento de meros regimentos internos, em casos isolados, que se justifiquem rupturas institucional, fragmentação ou mesmo o esquartejamento das instituições que compõem todo o ordenamento e aparato funcional do estado.

É preciso entender, que acima de tudo está a CONSTITUIÇÃO FEDERAL, que fundamenta, dimensiona e disciplina as atribuições dos poderes constituídos. Soma se a isto o bom funcionamento de todo arcabouço governamental, a conscientização politica e ordeira dos cidadãos, em pleno gozo dos seus direitos e deveres sociais. No mais tudo se pode contemporizar, mesmo em se tratando de um momento nervoso, aviltado por uma campanha eleitoral em ligeiro aquecimento.

É bem verdade que num regime democrático tudo seja possível, segundo a concepção e modo de enxergar de cada cidadão, com livre arbítrio para tomarmos qualquer decisão. De formas, que assumamos as nefastas consequências, pelos possíveis erros e danos. Afinal a lei vai sempre está acima do poder. Ou seja, dos mais humildes aos mais poderosos, todos haverão de prestar contas de suas ações. Ora bolas, não seja uma impensada canetada do chefe de estado, dentro da legalidade, na tentativa de salvar das garras da justiça um correligionário de ponta, que possa comprometer o engendramento da nobre república. Pouco importando a conduta do beneficiado meliante. Dai a necessidade constante de um conselho conciliador, que possa apagar a coivara, sem que deixe vestígios, da ardente e inaladora fumaça da vergonha, evidentemente. Os queixosos sempre vão existir, haja vista o recorde em pedidos de afastamento do mandatário maior e outras tantas tramoias e arranjos danosos e insignificantes dos opositores. Não pesa lembrar que todas as autoridades são constituídas pelo Senhor dos senhores, de acordo com a Bíblia.

Nada mais, porém, que possa comprometer a ordem e a decência do reino ou mesmo de seus ilustres reinantes. O mais importante é sermos uma nação livre, prospera, sem guerras e ademais abençoada por Deus, na linguagem dos poetas. Ministros da banda da justiça que sosseguem e baixem o faixo, já deu pra ver que o enérgico procurador geral Dr. Augusto Aras da P.G.R não está de brincadeira, nem leva recados para casa. Contudo se comportem todos na contenciosa retaguarda de suas pastas, que tudo haverá de melhorar, ate o combustível poderá baixar. Não se sabe quando, nem o quanto, mas baseado na lei natural de que tudo que sobe, desce, devemos estar sempre atentos e esperançosos. No mais haveremos de reaver a tão desejada corrente pacífica, das ações sócio-políticas, em breve todos participando de um pleito eleitoral honroso e exemplar, quem deras? Que prevaleça então a vontade da maioria, com ou sem a dispensável vigilância das forças armadas, urnas cem por cento invioláveis, transparentes e seguras. Isto, se razoavelmente cada um tomar de conta do seu quadrado, respeitando as linhas limítrofe dos direitos e obrigações para com o alheio. Da mesma forma como imaginamos fosse no encantado castelo de Abrantes, a cada dia melhor que antes.

                                O autor é analista politico e Dir. Executivo do Instituto PHOENIX de pesquisa descritiva.  


José Juvenil Coelho     


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