Não seja por tanto pelos arrepios de normas pétreas, ou mesmo descumprimento de meros regimentos internos, em casos isolados, que se justifiquem rupturas institucional, fragmentação ou mesmo o esquartejamento das instituições que compõem todo o ordenamento e aparato funcional do estado.
É preciso entender, que acima de tudo está a CONSTITUIÇÃO FEDERAL, que fundamenta, dimensiona e disciplina as atribuições dos poderes constituídos. Soma se a isto o bom funcionamento de todo arcabouço governamental, a conscientização politica e ordeira dos cidadãos, em pleno gozo dos seus direitos e deveres sociais. No mais tudo se pode contemporizar, mesmo em se tratando de um momento nervoso, aviltado por uma campanha eleitoral em ligeiro aquecimento.É bem verdade que num regime democrático tudo seja possível, segundo a
concepção e modo de enxergar de cada cidadão, com livre arbítrio para tomarmos
qualquer decisão. De formas, que assumamos as nefastas consequências, pelos
possíveis erros e danos. Afinal a lei vai sempre está acima do poder. Ou seja,
dos mais humildes aos mais poderosos, todos haverão de prestar contas de suas
ações. Ora bolas, não seja uma impensada canetada do chefe de estado, dentro da
legalidade, na tentativa de salvar das garras da justiça um correligionário de
ponta, que possa comprometer o engendramento da nobre república. Pouco
importando a conduta do beneficiado meliante. Dai a necessidade constante de um
conselho conciliador, que possa apagar a coivara, sem que deixe vestígios, da
ardente e inaladora fumaça da vergonha, evidentemente. Os queixosos sempre vão
existir, haja vista o recorde em pedidos de afastamento do mandatário maior e
outras tantas tramoias e arranjos danosos e insignificantes dos opositores. Não
pesa lembrar que todas as autoridades são constituídas pelo Senhor dos
senhores, de acordo com a Bíblia.
Nada mais, porém, que possa comprometer a ordem e a decência do reino
ou mesmo de seus ilustres reinantes. O mais importante é sermos uma nação
livre, prospera, sem guerras e ademais abençoada por Deus, na linguagem dos
poetas. Ministros da banda da justiça que sosseguem e baixem o faixo, já deu
pra ver que o enérgico procurador geral Dr. Augusto Aras da P.G.R não está de
brincadeira, nem leva recados para casa. Contudo se comportem todos na contenciosa
retaguarda de suas pastas, que tudo haverá de melhorar, ate o combustível poderá
baixar. Não se sabe quando, nem o quanto, mas baseado na lei natural de que tudo
que sobe, desce, devemos estar sempre atentos e esperançosos. No mais haveremos
de reaver a tão desejada corrente pacífica, das ações sócio-políticas, em breve
todos participando de um pleito eleitoral honroso e exemplar, quem deras? Que
prevaleça então a vontade da maioria, com ou sem a dispensável vigilância das
forças armadas, urnas cem por cento invioláveis, transparentes e seguras. Isto,
se razoavelmente cada um tomar de conta do seu quadrado, respeitando as linhas
limítrofe dos direitos e obrigações para com o alheio. Da mesma forma como imaginamos
fosse no encantado castelo de Abrantes, a cada dia melhor que antes.
O autor é analista politico e Dir. Executivo do Instituto PHOENIX de pesquisa descritiva.
José Juvenil Coelho
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