Ninguém admite, mas é nítida a admiração que todos nutrem por grandes bandidos.
O sucesso e prosperidade que a vida bandida proporcionou para seus protagonistas superam a linha do tempo e eternizam seus nomes e trajetórias.
Quer seja o pequeno ladrão Barrabás, genocidas como Josef Stlin e Adolf Hitler, o revolucionário Che Guevara ou narcotraficantes como Pablo Escobar e El Chapo e, porque não dizer, Fernandinho Beira Mar, Luiz Inácio Lula da Silva e muitos integrantes da suas organizações, todos seguem a linha da eficiência, inovação, aproveitam oportunidades e assumem riscos.
A cada década os novos bandidos tem sua fonte de inspiração e “exemplos” a seguir. A mídia e o cinema contam a sua trajetória e grandes desafios que enfrentaram. O bandido é alguém extremamente eficiente, comprometido com seus distorcidos ideais. Se adaptam facilmente as circunstancias, inovam seu modus operandi, articulam alianças, eliminam concorrentes. Obcecados com seu crescimento e expansão dos seus domínios. Gozam a vida e entram para a eternidade.
Seus fãs e seguidores, também aspirantes a bandidos, os seguem fielmente. Os lares Colombianos possuíam fotos de Pablo na área social mais importante da casa, o mesmo era feito com fotos emolduradas de Juaquin Guzmán (El chapo).
Vá a qualquer faculdade pública brasileira e verá a face de Che estampadas em camisetas. Durante a copa do mundo de futebol em 2006 na Alemanha assistimos, ao vivo, manifestações Nazistas. Se você encontrar um jornal Brasileiro de 2018, de grande repercussão, onde não se fala dos PT, mande-o para mim que comerei ele em uma life, sem tomar água.
A eficiência no "ramo da bandidagem" é latente. É impensável um traficante pedir alguém para esperar enquanto atende uma ligação ao celular. Já no funcionalismo público e algumas entidades privadas a história é bem diferente.
O que dizer da eficiência na segurança pública do Rio de Janeiro se compararmos a polícia e os milicianos? Quantos assaltos acontecem em áreas dominadas por milícias e quantos acontecem em área não dominadas. A eficiência no seu “mister” está tanto no pequeno e iletrado bandido, quanto naqueles que pagamos para ocupar cargos no alto escalão na política.
Espero que o leitor consiga deduzir que todo esses argumentos estão dentro de grandes aspas pois já sabem que falta algo primordial que separam o mundo dos bandidos do nosso mundo, um agir MORAL.
O empreendedor, especialmente no brasil, também trabalha com afinco, dedicação e determinação, quer prosperar e ser livre. Ele tem coragem, ousadia, está atento às oportunidades e assume riscos que podem arruinar sua vida.
O empreendedor honesto possui horas de trabalho duro e dedicação . Tem que lidar com mão de obra desqualificada, desafios de uma economia ruim e forte intervenção do Estado.
E por falar do Estado, aquela abstração com características dos dois mundos. Aquele que não protege seus cidadãos de bem, que não forma mão de obra qualificada.
O Estado interfere fortemente na economia, é ótimo para fiscalizar e ineficiente para entregar a contraprestação. Esse sim, tem se apresentado como mestre MOR da bandidagem. Prende o empreendedor de bem e solta a bandidagem. O Estado, através de seus tributos, subtrai para sí o para outrem coisa alheia móvel (e imóvel) mediante violência ou grave ameaça. O Estado confisca bens dos cidadãos e entrega penduricarias aos seus agentes. O Estado tem se mostrado um grande sócio e investidor da bandidagem.
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