A rotina tem sido sempre a mesma, mudam se tão somente os cabeças e títulos honoríficos e já nem nos causa perplexidade ou arrepios, o fato de continuarmos sendo, sempre paus mandados de uma seleta cúpula, que nos trata a revelia ao seu bel-prazer.
Isto vem dos primórdios
da civilização humana, a contar bem antes da era cristã. Portanto não se
restringe somente as hostes e palcos tupiniquins. Assim estamos sempre a mercê
dos poderosos, condicionados ao rigor das legislações impositivas, em qualquer
lugar que estivermos.
Em remotos anos,
sempre subservientes, como fieis escravos dos reis ou inquestionáveis
imperadores, autoritários e impiedosos, verdadeiros mandatários insensatos a
causa popular, digo, das classes populares desprovidas. Séculos se passaram,
avançam se as leis, mais a tônica é sempre a mesma, são as grandes monarquias,
com selos falsos de democracia que imperam, pouco importando tratar se de anarquistas,
ditadores, sanguinários, corruptos, subversivos e até tiranos genocidas. E como
propala o irrequieto apresentador Datena, “É só no nosso”. Em suma quem paga a
fatura são sempre os desafortunados, a classe operária, muito mal assalariada,
a exemplo do atual momento, com uma inflação as alturas e o preço galopante dos
combustíveis. A fome e a miséria se alastram em escalas absurdas, epidemias
viraram moda aos quatro cantos do mundo, mas os discursos dos mandatários são
sempre de culpar aos seus predecessores ou oposicionistas.
À nível de nosso
rincão Brasileiro, sem a menor cerimônia o que se especula é distinguir os
dignificantes feitos da sempre conservadora ala direita, da revolucionaria e
instigante ala esquerda, mundo à fora. Embora alguns filósofos e historiadores
do passado, tenham intitulado como a guerra do bem contra o mal, onde não
podemos precisar ao menos quem destes possa representar o bem. Na verdade, tudo
não passa de figuras de retorica, já que esta dialética da direita contra a
esquerda se assemelha muito aos confrontos da igreja com a política, que
remontam a época do imperador Constantino. Embora não possamos precisar quando
e como iniciou esta resenha política. Mas neste contexto é importante ressaltar,
que a direita sempre esteve atrelada ao parlamento conservador e elitista, de
linhas totalitárias. Muito ligado a burguesia e as forças armadas, por
excelência capitalista. Enquanto que a esquerda manteve se revolucionaria, se
caracterizando sempre como oposição aos situacionistas, com ideias avançadas e
progressistas. Sua bandeira é o ativismo político em favor das classes
oprimidas e do proletariado.
Nesta conjunção de
valores, não nos cabe julgar os méritos, até porque as escolhas devem ser feitas
pelo eleitor. Todavia condenamos os excessos, as radicalizações e o extremismo e
barbáries de cada uma, quando das suas estrapolações no uso e exercício do
poder. Sabe se porem a céu aberto, que tanto a direita de Josef Stalin,
Mussolini e Hitler, quanto e esquerda de Mao Tsé Tung, dizimaram muitas vidas humanas
ingênuas e humildes. De Bolsonaro e Lula, vamos saber além do que já mostraram
ser, no horário político da televisão. Em breve. Assim vamos otimizar a
continuidade da marcha.
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