A arte de
governar além de ingrata é sui-generis,
ao mesmo tempo sublime, majestosa, dignificante e ambicionada. Porém asquerosa
de complexa convulsão, talvez por isso Maquiavel, tenha asseverado que é
preferível governar com o auxílio dos opositores adversos.
Assim os governantes estão sempre
passivos de serem ovacionados quando estão acertando e apedrejados quando erram
fragorosamente. Aos mandatários superiores, de ponta como se diz, não lhes basta
só: Formação intelectual, discernimento, talento, pulso, equilíbrio,
determinação, tirocínio e até com poderes sobrenaturais. Pois que, as carências
da coletividade se multiplicam em progressões geométricas, na medida em que as
crises se estabelecem e se alastram impulsivas. Uma crise puxa a outra, avançam
e geram a anarquia, tornando sempre o poder vulnerável.
Ocorre que, a barriga do povo está
sempre insaciável, há uma tendência natural das comunidades acharem que nunca
estão bem e a culpar sempre à quem está no poder público, foi assim desde o
governo do patriarca Moisés. O povo quer beber, o povo quer comer! Desfrutar e
ter as mesmas mordomias de seus mandatários custe o que custar.
Responsabilidade, poucos querem ou (Jamê)
como já diziam os abestados conterrâneos arigós, quando por acaso se deliciavam
das regalias, orgias, mercê da coragem daqueles que povoam outras plagas, ao
lhes cogitarem sobre à volta, ou o regresso à terra natal.
Na atual conjuntura, na iniciativa
privada já se sabe perfeitamente que sem planejamento, organização e controle
das ações implementadas, não há como se obter resultados práticos substanciais.
Mesmo assim pecam os Administradores públicos em abrirem mão destes recursos
essenciais em troca da obtenção de riquezas sujas, tráfico de influência,
corrupção ou mesmo de sua popularidade passageira e outras vaidades despojáveis.
Vejam que nem mesmo os reinados de Jerusalém e Judá foram bem sucedidos, quem
sabe pelos mesmos motivos. À exemplo, estamos vivenciando na pele o destino de
um País que perdeu as rédeas do poder, evidente que não é justo querer culpar a
um ou a outro isoladamente, por todos os desmandos. Mas louvável é interferir,
diagnostificar os erros e responsabilizá-los a cada um que está por traz, com
penas rigorosas, afinal, fazer festa com o dinheiro dos outros é muito cômodo,
já dizia a meio século minha saudosa Tia Telina, cearense valente, embora audaciosa
e mão-de-vaca, também apelidada de língua ferina, em menção à venenosa cobra
cascavel. Que o Senhor a tenha em bom lugar, que apesar de rigorosa era ela pelo
menos religiosa com muito temor a Deus, servidora aos depauperados e doentes.
Aí estamos nós, brasileiros e
brasileiras, naturalizados e migrantes recém-chegados, à espreita dos ianquinos
que sempre abocanharam nossas riquezas, por conta da má versação de nossos
recursos. É triste imaginar que 1/3 de nosso PIB são utilizados em pagamento de
juros e moras de dívidas contraídas irresponsavelmente, por nossos governantes.
A bem da verdade, não é só aqui que se pratica estas aberrações que só
desfalcam as modestas economias. Todavia o nosso País é promissor, auto-suficiente
em todos os aspectos. Assim chegamos ao cúmulo de não termos outra saída, se
não, cortar o mal pela raiz. Ou se pune aos ladrões do erário público ou
entramos para o bloco da extrema pobreza, daí, um passo para mais uma revolução
maciça e sangrenta, com o penhor do sacrifício de vidas. Desconfia-se que a militante
caserna já está em posição de sentido e de alerta estão seus fardados
contingentes, que por certo já devem estar afiando os mosquetões. Aguardem!
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