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04 dezembro 2015

SEM AUSTERIDADE A RECESSÃO É IMINENTE.





         A arte de governar além de ingrata é sui-generis, ao mesmo tempo sublime, majestosa, dignificante e ambicionada. Porém asquerosa de complexa convulsão, talvez por isso Maquiavel, tenha asseverado que é preferível governar com o auxílio dos opositores adversos.
Assim os governantes estão sempre passivos de serem ovacionados quando estão acertando e apedrejados quando erram fragorosamente. Aos mandatários superiores, de ponta como se diz, não lhes basta só: Formação intelectual, discernimento, talento, pulso, equilíbrio, determinação, tirocínio e até com poderes sobrenaturais. Pois que, as carências da coletividade se multiplicam em progressões geométricas, na medida em que as crises se estabelecem e se alastram impulsivas. Uma crise puxa a outra, avançam e geram a anarquia, tornando sempre o poder vulnerável.
Ocorre que, a barriga do povo está sempre insaciável, há uma tendência natural das comunidades acharem que nunca estão bem e a culpar sempre à quem está no poder público, foi assim desde o governo do patriarca Moisés. O povo quer beber, o povo quer comer! Desfrutar e ter as mesmas mordomias de seus mandatários custe o que custar. Responsabilidade, poucos querem ou (Jamê) como já diziam os abestados conterrâneos arigós, quando por acaso se deliciavam das regalias, orgias, mercê da coragem daqueles que povoam outras plagas, ao lhes cogitarem sobre à volta, ou o regresso à terra natal.
Na atual conjuntura, na iniciativa privada já se sabe perfeitamente que sem planejamento, organização e controle das ações implementadas, não há como se obter resultados práticos substanciais. Mesmo assim pecam os Administradores públicos em abrirem mão destes recursos essenciais em troca da obtenção de riquezas sujas, tráfico de influência, corrupção ou mesmo de sua popularidade passageira e outras vaidades despojáveis. Vejam que nem mesmo os reinados de Jerusalém e Judá foram bem sucedidos, quem sabe pelos mesmos motivos. À exemplo, estamos vivenciando na pele o destino de um País que perdeu as rédeas do poder, evidente que não é justo querer culpar a um ou a outro isoladamente, por todos os desmandos. Mas louvável é interferir, diagnostificar os erros e responsabilizá-los a cada um que está por traz, com penas rigorosas, afinal, fazer festa com o dinheiro dos outros é muito cômodo, já dizia a meio século minha saudosa Tia Telina, cearense valente, embora audaciosa e mão-de-vaca, também apelidada de língua ferina, em menção à venenosa cobra cascavel. Que o Senhor a tenha em bom lugar, que apesar de rigorosa era ela pelo menos religiosa com muito temor a Deus, servidora aos depauperados e doentes.
Aí estamos nós, brasileiros e brasileiras, naturalizados e migrantes recém-chegados, à espreita dos ianquinos que sempre abocanharam nossas riquezas, por conta da má versação de nossos recursos. É triste imaginar que 1/3 de nosso PIB são utilizados em pagamento de juros e moras de dívidas contraídas irresponsavelmente, por nossos governantes. A bem da verdade, não é só aqui que se pratica estas aberrações que só desfalcam as modestas economias. Todavia o nosso País é promissor, auto-suficiente em todos os aspectos. Assim chegamos ao cúmulo de não termos outra saída, se não, cortar o mal pela raiz. Ou se pune aos ladrões do erário público ou entramos para o bloco da extrema pobreza, daí, um passo para mais uma revolução maciça e sangrenta, com o penhor do sacrifício de vidas. Desconfia-se que a militante caserna já está em posição de sentido e de alerta estão seus fardados contingentes, que por certo já devem estar afiando os mosquetões. Aguardem!

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