Em tempos de crise política, ajuste fiscal e de deficit
previdenciário recorde, um assunto que vem ganhando força e que novamente
preocupa o Governo Federal é a questão da desaposentação.
Nesta semana, a
Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu novamente ao Supremo Tribunal Federa
(STF) para tentar suspender a tramitação de todos os processos relativos à
desaposentação no País. De acordo com o governo, há 182.138 ações tramitando
hoje no Brasil. Processos que são movidos por aposentados que voltaram a trabalhar
e pedem o recálculo das aposentadorias.
A AGU pediu ao Supremo que
suspenda todos esses processos até que o tribunal julgue o Recurso Extraordinário 661.256, com
repercussão geral, em que resolverá a disputa. Relator do processo, o
ministro Luís Roberto Barroso, negou o pedido da AGU.
Nesta semana, a AGU agravou
a decisão. Argumentaram os advogados da União que há hoje 480 mil aposentados
ainda trabalhando, “cenário
este que vem crescendo exponencialmente com a intensa divulgação da tese por
escritórios especializados”.
No pedido, a AGU pede que o
ministro Barroso reveja sua decisão ou submeta o pedido ao plenário do STF.
O julgamento do RE 661.256
foi iniciado em outubro de 2014 e foi suspenso por um pedido de vista da
ministra Rosa Weber. Em dezembro do ano passado, a ministra devolveu o processo
para retomada de julgamento. Cabe agora ao presidente do Supremo, ministro
Ricardo Lewandowski, incluir o processo em pauta.
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